zagueiro vestiu camisa do Flamengo e comemorou carnaval no Rio – FUTEBOL EUROPEU


Campeão mundial e capitão da Alemanha em 1974, Beckenbauer foi companheiro de Pelé no New York Cosmos, dos Estados Unidos, por uma temporada. Chegou em 1977 e foi lá que jogou ao lado do Rei do Futebol, em parceria que durou pouco tempo, pois o camisa 10 se aposentou no ano seguinte. Mesmo assim, conquistaram juntos a liga americana, e o alemão foi eleito o melhor jogador dos Estados Unidos naquele ano.

Desde esses primeiros contatos com Pelé, Beckenbauer se aproximou do Brasil: na década de 1980, não era raro avistar o zagueiro, que ainda atuava nos Cosmos, celebrando o carnaval no Rio de Janeiro. O mesmo ocorreu após sua aposentadoria. Um desses registros foi feito pelo Estadão, em 1989, ao lado de Terezinha Sodré, no Sambódromo Marquês de Sapucaí. Ela era mulher de Carlos Alberto Torres, capitão do Brasil no tricampeonato, no México.

Esse é só um dos vários registros de Beckenbauer no País nos anos FEnais de sua carreira. Amigo de Carlos Alberto Torres, também foi à folia nos anos anteriores, acompanhado pelo zagueiro e sua mulher, Terezinha. Foram companheiros no Cosmos, no FEm da década de 1970. Um dos momentos dessa amizade se deu em 1982 – e rendeu a Beckenbauer um registro com a camisa do Flamengo.

A partida, que terminou em um empate por 3 a 3, teve vários propósitos. Para Carlos Alberto Torres, uma despedida à altura de sua carreira, contra o time que o lançaria na carreira como treinador no ano seguinte. Para o Flamengo, serviu para celebrar a conquista do Mundial de 1981 com seu time titular. Paulo Cesar Carpegianni, treinador rubro-negro, só não levou Mozer, Leandro e Tita. Já para Beckenbauer, serviu para estreitar os laços com o Brasil e retornar ao Cosmos para a temporada 1983 – defendeu o Hamburgo, entre 1980 e 1982.

VESTIU A CAMISA DO FLA

Ao FEm da partida, o zagueiro vestiu a camisa rubro-negra, para atender o pedido de um torcedor no Giants Stadium, em Nova York. “Para a grande torcida do Flamengo, FEca a frustração de não ter Beckenbauer como atleta”, disse Orlando Brito, autor da foto, em 2018. Em homenagem à morte do jogador, o Flamengo publicou, em suas redes sociais, o registro daquele dia.

Beckenbauer vestido de Flamengo – Foto: Acervo Revista Placar

Começava ali um carinho pelo Rio. Em 1987, voltou a utilizar, ainda que por algumas poucas horas, a camisa do Flamengo, novamente em uma de suas visitas ao carnaval brasileiro. Ele acompanhou o amigos Carlos Alberto Torres no Baile Preto e Vermelho, do Flamengo. Mesmo já aposentado, a torcida botafoguense acreditara que Beckenbauer poderia defender o clube naquela temporada – fato que não ocorreu. Em 2006, quando era presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, foi presenteado com uma camisa da escola de samba da Mangueira e deixou seus pés na calçada da fama do Maracanã.

FOGÃO TAMBÉM

A vontade da torcida botafoguense, por sua vez, não era infundada. Em 2013, Beckenbauer revelou seu amor e carinho pelo clube carioca. “O Botafogo, quando eu era jovem, era fantástico. E sempre torci pelo Botafogo. Parabéns, tudo de melhor e boa sorte no futuro”, disse, após a conquista do clube da Taça Guanabara daquele ano.

BECKENBAUER

Beckenbauer é um dos três únicos nomes da história que venceram a Copa do Mundo como jogador e técnico. Nesta seleta lista, tem a companhia de Zagallo, morto na última sexta-feira. O “Velho Lobo” foi duas vezes campeão como atleta, uma como técnico e ainda outra como coordenador. Além do brasileiro e do alemão, o feito também foi alcançado por Didier Deschamps, campeão do Mundo com a França em 1998 como volante e em 2018 como comandante.



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