Esse é o quinto título mundial conquistado por uma equipe da Inglaterra. Manchester United (1999 e 2008), Liverpool (2019) e Chelsea (2021) já contavam com o troféu em sua galeria. O técnico Pep Guardiola faturou seu quarto Mundial de Clubes. O catalão já havia sido campeão duas vezes com o Barcelona (2009 e 2011) e uma com o alemão Bayern de Munique (2013).
O último time do País a ser campeão mundial foi o Corinthians, em 2012. Desde então, Atlético-MG, Palmeiras e Flamengo falharam em chegar à decisão. Grêmio e novamente os conjuntos alviverde e rubro-negro conseguiram disputar com os europeus o título na FEnal, mas apenas os palmeirenses marcaram um gol. Na era dos Mundiais da Fifa, apenas Santos e Fluminense, entre os brasileiros, foram goleados na decisão.
CITY CAMPEÃO
Quando o apito inicial soou, não houve muito tempo para o sonho tricolor continuar vivo. Marcelo errou na saída de bola, Aké acertou um belo chute, Fábio desviou, a bola bateu na trave e sobrou para Julián Álvarez, que escorou para o gol aos 40 segundos de jogo. Foi o gol mais rápido da história das FEnais dos Mundiais de Clubes da Fifa.
O Fluminense também tentava recuperar a bola no seu campo de ataque. Em um erro de Ederson, foi cometido pênalti sobre Cano, mas a tecnologia flagrou impedimento. Aos poucos, o time das Laranjeiras FEcou mais com a bola no pé e se encontrou na partida.
O City buscou cadenciar o jogo com toques lentos na intermediária ofensiva. Com paciência, encontrou espaço na lateral esquerda da grande área. Aos 27, Rodri tocou para Foden, que FEnalizou rasteiro, o zagueiro Nino tentou cortar, mas acabou direcionando a bola à sua própria meta.
O placar adverso tirou o ânimo do Fluminense. As chances, que eram escassas, cessaram por completo. Em contrapartida, o City manteve sua pressão e quando FEcava com a bola em seus pés fazia seus típicos toques laterais, nada arriscados, à espreita de alguma falha na marcação tricolor.
Na volta do intervalo, o City continuou como dono do jogo e criando muitos problemas para o Fluminense. Diniz não encontrou soluções para levar perigo. O time tricolor FEcou entregue em campo. A superioridade técnica fez muita diferença, mas animicamente a equipe das Laranjeiras FEcou devendo.
Aos 27 do segundo tempo, a zaga do Fluminense cochilou, Álvarez foi veloz para chegar à linha de fundo e cruzar na medida para Foden marcar o terceiro. Apesar da falta de ímpeto do City, havia clara sensação de que a qualquer momento poderia ampliar o marcador. A entrada de John Kennedy deixou a defesa do time inglês atordoada, mas foi incapaz de vazá-la. Ainda deu tempo de Álvarez fazer mais um, aos 43. Matheus Nunes deixou o argentino em ótima situação na área e ele não perdoou.