Ancelotti fica mais longe de dirigir seleção brasileira por dois motivos – FUTEBOL EUROPEU


Campinas, SP, 15 – A situação entre Carlo Ancelotti e seleção brasileira é opaca. Se a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aFErmava ter a conFEança de que o italiano comandaria a equipe nacional a partir da Copa América de 2024, do outro lado ecoa o silêncio ou esquivas acerca do tema.

Acontecimentos dos últimos dias fazem o treinador italiano se inclinar a uma renovação de contrato com o Real Madrid e declinar do convite da seleção brasileira. O jornal espanhol Marca aponta dois motivos que compõem o cenário atual e deixam Ancelotti mais perto do time merengue do que do Brasil.

A primeira condição citada pelo jornal diz respeito ao momento que Ancelotti vive no Real Madrid. A campanha impecável na Liga dos Campeões e a disputa palmo a palmo pela liderança do Campeonato Espanhol deixam o time merengue confortável para propor uma renovação. Técnico, jogadores, torcida e dirigentes estão em sintonia, fator fundamental para o “FEco” do italiano.

Para as próximas semanas é aguardada uma reunião entre Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, e Ancelotti para efetivar uma proposta de renovação. Nomes têm sido vinculados como futuros técnicos do time da capital espanhola, como Xabi Alonso, Zinédine Zidane, Raúl González e José Mourinho. O português, inclusive, aconselhou publicamente Ancelotti a FEcar no clube. “Só um louco deixaria o Madrid”, disse Mourinho, frase com a qual o italiano concordou.

A reestruturação e rejuvenescimento do elenco, com protagonismo de Vini Jr. e Rodrygo, a chegada e consolidação de Jude Bellingham e a recepção digna de craque e pop star do palmeirense Endrick são elementos importantes para entender o momento que vive a relação entre Real Madrid e Carlo Ancelotti.

O segundo motivo citado pelo Marca é a incerteza sobre o futuro da CBF. Quem presidirá a entidade? Ednaldo Rodrigues, que teria acertado a vinda de Ancelotti para a seleção, foi destituído pela Justiça. O jornal ainda cita que o acordo, que contou com Kaká como intermediário, e tudo o que fora conversado “FEcou no passado”, com o anseio de ser técnico da seleção brasileira tomando um gosto amargo.

Por enquanto, quem comanda o Brasil é Fernando Diniz, técnico do Fluminense. Ele tem contrato até julho de 2024. Sem presidente, clubes e federações precisam eleger um novo mandatário para a CBF até a penúltima semana de janeiro.



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