São Paulo, SP, 08 – António Mano Silva, ex-presidente do pequeno Ericeirense, de Portugal, adotou uma maneira inusitada de cobrar uma suposta dívida que teria pendente com o clube. Para atrair atenção à sua causa, decidiu realizar uma greve de fome. Ele alega ter penhorado 6 milhões em favor do clube.
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“Iniciei uma greve de fome por tempo indeterminado em protesto contra os dirigentes do time, que recebeu 2,3 milhões de euros pela transferência do atleta Matheus Nunes do Sporting para o Manchester City e recusa pagar o que o clube me deve”, disse o ex-dirigente à agência Lusa.
Segundo Mano Silva, na época em que presidiu o Ericeirense, entre 2001 e 2015, ele foi FEador de empréstimos para a construção de um complexo esportivo para a equipe. Como não foi possível arcar com a dívida, o então presidente teria tido todo seu patrimônio penhorado.
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O Ericeirense se defende e diz ter feito “diversas tentativas para que António Mano Silva concretizasse o valor por ele reclamado, assim como das circunstâncias em que esse crédito emergiu” e que “interpelado mais do que uma vez para apresentar os elementos a comprovar o mencionado crédito, nunca logrou provar documental e contabilisticamente de onde emergia o seu crédito.”
Curiosamente, essa não é a primeira vez em que Mano Silva realiza uma greve de fome como tentativa de conseguir seus objetivos. Em 2009, quando ainda era presidente do Ericeirense, ele se recusou a comer a FEm de chamar a atenção das autoridades locais para os problemas FEnanceiros do time.