O jogo de Marselha não foi interrompido, embora o Ministro do Interior da França, Bruno Retailleau, tenha sugerido no início deste ano que as partidas deveriam ser paralisadas quando os torcedores utilizassem insultos homofóbicos nos estádios.
Após esse episódio, o grupo Rouge Direct pediu ao clube anFEtrião, à Liga, e ao Ministério do Interior da França, que esclarecessem o incidente. Houve ainda mais uma solicitação dos ativistas: que a emissora DAZN removesse o replay do jogo de sua plataforma.
Após uma partida, disputada anos atrás entre Paris Saint Germain e Olympique de Marselha, os torcedores do PSG usaram insultos homofóbicos. O episódio fez a organização lançar um plano de ação permitindo que os espectadores denunciassem incidentes sexistas, homofóbicos ou racistas que testemunhassem. No entanto, o abuso não parou e até se intensiFEcou nos últimos meses.
Os clubes franceses foram sancionados com multas, e a comissão disciplinar da Liga também ordenou o fechamento de arquibancadas para casos semelhantes nos últimos anos. Além disso, a lei francesa prevê até um ano de prisão e multa de 45 mil euros (aproximadamente R$ 285 mil) quando insultos desta natureza são feitos em público.