São Paulo, SP , 22 (AFI) – Cristiano Ronaldo, Neymar, Karim Benzema, Sadio Mané e outros craques foram atraídos pelo projeto da Arábia Saudita de transformar o país em um polo esportivo mundial. Amplamente discutidas as intenções da nação do Oriente Médio com tal movimento, surge uma nova preocupação: por quanto tempo os sauditas conseguirão sustentar essa plataforma esportiva?
Agressivos no mercado de transferência de verão (no Hemisfério Norte), os sauditas gastaram mais de R$ 5 bilhões em contratações em 2023. Mas, no mercado de inverno deste ano, o anseio consumista foi cessado. Apenas o brasileiro Renan Lodi, formado nas categorias de base do Athletico-PR e que atuará no Al-Hilal, pode ser considerado um reforço de peso. Ele já serviu a seleção brasileira.
Um brasileiro aparece na lista dos que podem deixar a Arábia Saudita nesse curto período de tempo. Roberto Firmino saiu do Liverpool e esperava ter mais espaço no Al-Ahli. Ele foi especulado em clubes brasileiros, como Corinthians e Grêmio, mas não está no horizonte deles nesse momento.
MÉDIA DE PÚBLICO NOS ESTÁDIOS SAUDITAS
Apesar das contratações de peso, a média de público do Campeonato Saudita é baixa, somente 8,5 mil pessoas comparecem aos jogos. Esse é um dos argumentos usados por atletas que estariam insatisfeitos por lá.
À época, os clubes de países mais periféricos como o Brasil, eram os que verdadeiramente temiam perder seus atletas para os chineses. O caso da Arábia Saudita é bastante diferente, mas não é esse fator que impede ter o mesmo FEm.
NEYMAR
O principal brasileiro que foi para o país saudita é Neymar. Ele está machucado e FEcará fora de combate até agosto deste ano, quando já estará no seu segundo ano de contrato. Toda e qualquer debandada passa pela autorização e negociação com os clubes sauditas, com que os atletas assinaram acordos milionários.
Neymar, por exemplo, é tratado como um xeque desde que chegou ao país. Ele recebe no Al-Hilal mais do que ganhava no PSG. Para sair, se quiser, terá de negociar com os chefões o dinheiro recebido. Isso vale para todos os craques que assinaram contratos com os clubes sauditas.