“Esta atualização normativa não deve ser interpretada como uma imposição às mencionadas entidades esportivas para que transformem sua forma atual de organização, mas sim como uma ampliação das opções entre as quais podem escolher livremente a estrutura que melhor atenda aos seus interesses”, descreve o texto publicado no Diário OFEcial da Argentina. O Brasil passou pelo mesmo processo, inclusive com a discussão entre os setores do clube.
CLUBES SÃO CONTRA
A eleição no Boca Juniors, clube com a maior torcida do país, foi o cenário mais recente dessa disputa. Sócio do clube, Milei foi recebido com vaias na La Bombonera, onde compareceu para participar da escolha do novo mandatário. Assim como na política, o direitista apoiou a chapa de oposição composta por Mauricio Macri e Andrés Ibarra, no pleito que acabou sendo vencido pelo ex-jogador Riquelme.
O ídolo do Boca Juniors foi escolhido por 64% dos mais de 43 mil sócios participantes do pleito, evidenciando sua oposição declarada à implementação das SADs ao longo da campanha. Dirigentes e associados temem impactos na estrutura social dos clubes e, consequentemente, a perda de poder caso o novo modelo seja posto em prática. Além do Boca, River Plate, Racing e Independiente de Avellaneda, maior clube do país, também rejeitam a ideia.